quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Love Drunk_Capítulos 07 & 08_Tempestade & Decepção

Oi amores! Muito tempo sem postar, né? Desculpe, mas minha internet tem estado uma porcaria nesses últimos dias...! Para compensar, aqui vão DOIS capítulos! Espero que me perdoem!


Capítulo 07–Tempestade
Antes de irem embora, tomaram mais uma caipirinha. Na verdade, Nick não tomou outra. Alertado pelo garçom sobre a Lei Seca vigente no Brasil, Nick tomou apenas uma dose – o que já geraria problemas para ele se fosse parado em uma blitz – e as outras eram apenas suco de limão, que aparentavam e muito com a bebida alcoólica que Selly adorou.
Nick pagou a conta e eles foram para o estacionamento. O céu, antes estrelado, estava coberto por várias nuvens carregadas.
- Nick, será que vai chover? – perguntou Selly, já bastante afetada pela bebida.
- Não antes de chegarmos ao hotel.
- Tem certeza? – duvidou ela ao olhar para o céu.
- É claro. Siga o mestre.

Minutos depois, Nick e Selly estavam presos em um engarrafamento provocado por uma enchente, que, por sua vez, foi provocada pela chuva. Chuva esta que, segundo “o mestre”, não deveria cair antes que eles chegassem ao hotel.
- Você não disse que não ia chover? – reclamou Selly.
- Os mestres também são humanos e se enganam.
- Os mestres eu não sei, mas você com certeza se engana frequentemente.
- Que foi? Quer que eu me desculpe pela chuva?
- Eu não estava falando da chuva.
- Do que então?
- Do nosso casamento. Se é que isso pode ser chamado de casamento.
- Você acha que nosso casamento foi um erro?
- Se não tivesse sido, não estaríamos procurando pelo Cupido para que ele possa comprovar que estávamos bêbados e, assim, conseguirmos anular nosso casamento.
- Eu me casaria com você de novo, agora.
- Você pode estar menos embriagado, mas ainda assim você bebeu.
- Não. – disse, acariciando o rosto de Selly. – Nós bebemos. Mas eu sinto a mesma coisa que senti quando acordei. E prometo que não bebi nada durante a noite passada.
- Bem... Tá calor aqui, não é? – desviou do assunto, assim como se desviou de Nick – Esse é o botão do ar-condicionado?
- Não Selly! Esse é o do...
E o teto-solar abriu. “Solar” não é o termo apropriado para o momento, já que a chuva ainda caia, molhando os dois.
Nick fechou rapidamente o “teto-pluvial”, mas a chuva caiu por tempo suficiente para desmanchar o penteado de Selly. Nick, delicadamente, livrou o rosto de Selly de uma mecha de cabelo, que colocou para trás da orelha dela.
- Desculpa, - disse ela ao sentir a mão de Nick em sua nuca – mas eu preciso fazer uma coisa.
Selly deu um breve selinho em Nick, que aproveitando a localização de sua mão, puxou Selly para junto de si e a beijou, digamos, de verdade. Beijo esse que não foi interrompido pela necessidade de ar que ambos sentiram, mas sim pelo coral de buzinas que os motoristas dos carros de trás regiam. O trânsito havia sido liberado, e eles, fingindo que nada tinha acontecido, retomaram o caminho que os levaria ao hotel. Enquanto Nick dirigia, procurando lugares que não danificariam o carro alugado, eles conversavam.
- Nick, você acha seguro nos trafegarmos por essas ruas alagadas? Não seria melhor se nós parássemos em um posto de gasolina, ou algo do tipo.
- Do que você tem medo, Selly? – perguntou ele, tentado ignorar os pensamentos maliciosos sobre um ponto de parada. Pensamentos que pipocavam em sua mente desde os beijos que Selly e ele trocaram.
- Desculpe, Capitão Coragem. Esqueci que você não tem nenhum medo.
- Já te disse que tenho sim medo.
- De ficar sozinho? Por quê? Quando nos separarmos, você vai se casar com sua noiva, a Bevac... Qual é mesmo o nome de sua amada futura-esposa?
- Anahí.
- Não, eu digo a futura, e de verdade. Não a atual e fajuta.
- Selly, eu não quero me separar de você. Desde que você me bateu com a revista, eu sinto coisas que eu nunca senti antes, por ninguém. Coisas inexplicáveis. E, se são inexplicáveis, só podem ser amor...
- Falta muito para chegarmos? – atropelou Selly, fingindo não ter ouvido as últimas palavras de Nick. Só mesmo estando bêbado que ele diria isso. Ou a bêbada era ela mesmo.
- Não.  O hotel fica no próximo quarteirão. – enfim respondeu Nick, decepcionado por não ter conseguido concluir sua declaração. Não pode concluí-la não só porque Selly o interrompeu, ele poderia parar o carro e obrigá-la a ouvir tudo o que ele não conseguia explicar com fidelidade valendo-se apenas de palavras. Nick não continuou por medo de ser rejeitado. Selly falara tantas vezes sobre um assunto que ele queria esquecer para sempre, a separação eminente deles, que ele achava que seu sentimento não era recíproco.
Como estava enganado!

Minutos depois, Nick e Selly já estavam prontos para dormir. A chuva havia passado, mas os relâmpagos ainda reluziam no céu.
Uma coisa que, obviamente, Nick não sabia mas logo percebeu, era que Selly morria de medo de trovões.
- O que foi Selly? Algum problema?
- Além de parecer que o céu vai cair sobre nossas cabeças? Não, nenhum. – ironizou ela, encolhida no meio da cama.
- Você tem medo de raios? – mais afirmou que perguntou ele.
- É o que parece.
- Trauma de infância, certo? – Selly só confirmou com a cabeça – Não se preocupe, eu vou estar ao seu lado. Agora, vá dormir menininha. – disse ele, beijando a testa dela.
- Aonde você vai? – ralhou Selly, segurando Nick pelo braço e indo para a beirada da cama.
- Me deitar.
- Mas você não disse que ficaria ao meu lado?
- Disse. Mas... Na cama?
- De que outra maneira eu vou saber que você está perto de mim?
- E onde mais eu estaria? Na varanda, tomando chuva?
- Nick, por favor. Só hoje.
- Trocar um chão duro e frio por uma cama macia e confortável... Que sacrifício eu não faço por você, hein?
Selly soltou o braço de Nick, que se acomodou no espaço deixado por ela. Com acanhamento, Selly se virou de costas para ele e ficou o mais longe possível. Mas ele a puxou para perto dele e a abraçou.
- Agora você sabe que eu estou aqui, com você, te protegendo para sempre.
- Mas o “sempre” sempre acaba.
- Não se nós pararmos o tempo. Ou, sendo mais realista, aproveitarmos cada segundo juntos, antes que nosso tempo acabe. – deu uma pausa, esperando saber se Selly concordava ou não ele. Não obteve resposta. – Mas é melhor irmos dormir por agora, você não acha?
Com isso, Selly concordou e se acomodou nos braços de Nick.
Ela nunca havia se sentido tão segura.




Capítulo 08–Decepção

Selly acordou com muita dor de cabeça, que não fora causada pela embriaguez do dia anterior, já que ela cumpriu sua promessa e, assim como Nick, não passara da primeira dose de caipirinha. Ficou assim porque, durante boa parte da noite, ela ficou refletindo sobre as palavras de Nick. Pensava que, se ele não tivesse dito aquilo por causa do álcool, ela seria a mulher mais feliz do mundo. Afinal, passara a primeira noite junto de seu marido. Não foi como um casal em lua de mel passaria a noite, mas o abraço de Nick, que durou a noite toda, foi um dos melhores momentos de sua vida. Por isso perguntava-se porque não tentava salvar seu casamento, já que tinha tanta certeza que estava indiscutivelmente apaixonada por Nick.
Ouviu o barulho do chuveiro ter um fim – sinal de que em breve o banheiro estaria livre – e se levantou.
- Já de pé, Selly? – disse Nick, secando os cabelos – Que bom. Precisamos conversar.
- É... Depois, né? Você pede o meu café no quarto? – tentou desviar do assunto.
- Mas você disse que não come nada quando acorda.
- É, eu disse. Mas hoje eu acordei com uma fome...! Você pede um suco natural de laranja, torradas e mel? – pediu, enquanto ia para o banheiro.
Ao sair, depois de um longo banho, Selly encontrou suas torradas, mel e suco sobre a mesinha destinada às refeições. Para não se contradizer – e principalmente porque estava realmente com fome – ela comeu tudo o que trouxeram.
Nick estava na varanda, com uma caneca vazia em uma mão e um livro na outra.
Ao perceber que Selly saiu do banheiro, voltou para dentro e deixou a caneca e o livro sobre a mesa onde antes estava o café da manhã de Selly.
- Tudo bem? – disse Nick ao ver que Selly o encarava.
- Tudo. E você?
- Depende.
- Do quê?
- Do rumo que nossa conversa vai tomar.
- Bem, eu tenho que...
- Você já foi ao banheiro e já se alimentou. Nada mais é urgente e você não vai escapar. O que eu tenho pra te falar é, no mínimo, muito sério.
- Ok. Estou te ouvindo.
- Ontem... Foi mágico!
- Mágico? O quê?
- Tudo. Dormindo abraçado a você, eu tive a melhor noite da minha vida. E os nossos beijos foram... Incríveis. Aliás, você é incrível, meu anjo.
- Ok. – disse, respirando fundo e se levantando – Eu sei que fui eu que te beijei, eu que insisti pra você dormir ao meu lado. Desculpe, eu estava bêbada. – mentiu – Aliás, nós estávamos bêbados.
- Eu não estava bêbado quando disse que não queria me separar de você.
- Nick, eu acho que não estou preparada para o que você vai me dizer. Se eu desmaiar, a culpa é sua! – brincou ela, tentado mudar a conversa de rumo.
- Se você cair, - disse, indo ao encontro dela e a abraçando pelas costas – eu prometo que te seguro. – beijou-lhe o pescoço e começou a sussurrar em seu ouvido – Eu te disse que nós viemos para o Rio porque o Cupido que realizou nosso casamento está de férias aqui. Mas, na verdade, eu queria... Queria não, eu quero te conquistar, assim como você me conquistou. Claro, não com tanta eficiência, porque desde que você me acertou com a revista no avião, eu já... Não tenho certeza, mas acho que eu te amo. – a essa altura, Nick podia sentir o coração de Selly batendo muito mais forte que o normal – Ah, a quem eu quero enganar?  Eu sei que te amo.
 - Eu sabia que não estava preparada – balbuciou ela.
- Por favor, me diz que você vai me dar uma chance de te fazer se apaixonar por mim.
- Eu não posso porque... – o telefone tocando interrompeu Selly, dando a ela mais tempo para pensar – Vou atender ao telefone.
- Estou esperando minha resposta. – sussurrou ele, dando outro beijo no pescoço de Selly. E mesmo contrariado, ele a soltou.
Selly se apressou para ir atender ao telefone, que estava no modo “viva-voz”.
- Pois não? – disse ao atender o telefone.
- Senhorita Selena?
- Senhora! – gritou Nick, corrigindo.
- Sim, sou eu.
- Pediram para avisá-la que seu pedido está pronto.
- Obrigada, eu vou buscar depois.
Mal Selly encerrou a chamada, Nick já começou o interrogatório.
- Eu posso saber que pedido é esse, senhora Jonas?
- Que tal você esperar para descobrir?
- Esperar? E a minha resposta?
- No deck da piscina. Eu vou resolver esse probleminha e te encontro lá.
- Mas Selly...
- Não seja ansioso! – disse, pegando sua bolsa e indo para a porta.

Selly revelara as fotos que ela e Nick tiraram no dia que passaram na praia.
Enquanto esperava a finalização das fotografias, pensava na resposta que daria a Nick. Seus pensamentos – que duraram poucos segundos – tentavam descobrir se era realmente possível ser tão feliz, se era possível Nick amá-la como ela o amava. As fotos ficaram prontas e, enquanto pagava, só se preocupava em formular a resposta para Nick. Resposta esta que não seria positiva: ela não poderia dar uma chance para Nick conquistá-la, pois já estava o amando como nunca amou ninguém.
Ao se dirigir ao deck da piscina, onde Nick a esperava, viu seus sonhos se despedaçarem: Nick estava abraçando outra, aparentemente com muita alegria.

Respondendo aos Comentários:
Demizinhaaa *: Vê se estuda da próxima vez, hein? ;) Quanto ao capítulo, obrigada! Espero que tenha gostado dos capítulos de hoje. Até o fim do ano, ou da semana, se preferir, posto mais. Se minha internet deixar. Beijos...
Mika': Rsrsrs Também adoro A Dama e o Vagabundo... Espere pelos próximos capítulos... =) Beijos!
Mandi *-*: Postado Mandi! Beijos!
Rubia lovato jonas: Hum... algo “parecido” se aproxima... COMO?! Continue lendo, flor! Beijos! =*
~' Thaís: Ah, bem mais fácil ler seu nome assim, migs! =) Postado, mas acho que você vai gostar mais da próxima... (Muahahahaha!) Beijos!

E no capítulo 09 de Love Drunk (está acabando!):
- Meu anjo, o que houve? Por que você não foi me encontrar na piscina?
- Você estava muito bem acompanhado, – disse, com rancor – não queria interromper.
- Do que você esta falando, meu anjo?
- Para de me chamar assim, eu não sou sua! – gritou, levantando-se – Se você queria se livrar de mim, por que não disse logo? Por que ainda estamos aqui? Por que você me fez acreditar que...? – interrompeu-se, chorando ainda mais ao lembrar que pensara que Nick a amava.
- Selly, se você não me contar o que você está pensando, eu não vou poder resolver essa confusão que está na sua cabeça. Mas, seja lá o que for, eu não quero, nunca quis me livrar de você.

Querem mais histórias?
Queridas leitoras... Creio que já é do conhecimento de vocês que tenho um blog com as minhas amigas, o http://ruhbahdeise.blogspot.com/. Nesses últimos meses, estamos fazendo postagens especiais, e está na minha vez. Bom, na verdade tenho que acabar nessa semana! Mas amaria se vocês pudessem ler “Change of Family”. Serão só quatro capítulos, e ainda faltam dois, que vou postar até o fim da semana. Posso contar com vocês lá? *-*



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Love Drunk_Capítulo 06_Restaurante



Capítulo 06–Restaurante

- Como você pode ter se esquecido de passar o protetor solar Nicholas? – disse Selly, batendo no braço ardido de Nick, o que o fez gritar – Ai, desculpa! – disse ela, fazendo uma careta. Logo depois, caiu na risada.
- O que é tão engraçado? – perguntou Nick, quase gritando.
- Você tem muita sorte desse elevador estar vazio. O seu gritinho foi tão… feminino.
- Você é que tem sorte por eu estar assim, porque se não eu…
- Você o quê? Ia me bater? – desafiou-o.
Nick respirou fundo, mas não foi suficiente para controlar seu sentimento, que ele supunha ser raiva. Seu coração acelerara a partir do momento em que Selly começou a rir, assim como ele sentiu seu corpo arder, mas não o ardor dolorido provocado pelo dia todo sobre o sol; era um ardor bom, que o aquecia, sem queimá-lo. Mas isso não era raiva.
- Quer saber, não importa o quanto isso doa… - proferiu ele, enquanto se aproximava de Selly, com o intuito de beijá-la. Ato que foi interrompido pelo som da campainha do elevador, que anunciava que o destino dos dois chegara – Droga! – bufou ele, saindo do elevador em direção ao quarto. Mas, ao abrir a porta, ele não entrou: esperou que Selly chegasse e deixou que ela passasse primeiro, antes de fechar a porta e voltar a falar – Desculpe, eu não devia ter feito aquilo.
- Você não fez nada, não precisa se desculpar. – respondeu Selly, sorrindo – Vem cá, me deixa cuidar de você.
Nick obedeceu e se sentou na banqueta que Selly apontou para ele. Ela buscou um frasco de creme pós-sol, que gastou todo tentando aliviar a dor de Nick. O que não funcionou muito bem.
- Selly, por favor, liga pra Hel. Ela vai saber o que fazer.
- O que foi? Ela por acaso é médica? – desdenhou Selly.
- Liga logo pra ela, antes que eu arda em chamas! – reclamou Nick.
- Liga você.
- Se eu conseguisse encostar em alguma coisa, eu ligaria. Mas não dá! Vai Selly, por favor…
- Ai, tá bom. Cadê seu celular?
- No criado-mudo. É só ir nas chamadas recentes, ela foi a última pessoa pra qual liguei.
Selly ligou para Helga, que recomendou compressas de polvinho para aliviar de vez a dor de Nick. Selly estranhou a voz de Helga, achando ser uma voz envelhecida para ser a da noiva de Nick. Fato facilmente explicado pelo fato de Helga não ser a noiva de Nick, e sim sua governanta, quase sua mãe. Mas Selly desconhecia esse fato.
Ela desceu até o saguão do hotel, onde, na cozinha, conseguiu polvinho e uma bacia com água gelada. Voltou para o quarto e cuidou das quase queimaduras de primeiro grau de Nick, que prontamente já estava bem melhor.
*
- Está melhor, Nick? – perguntou Selly quando ele saiu do banho.
- Muito. Obrigado Selly. Você é um anjo.
- Ah claro…
- É sério! E, pra recompensar seus esforços em me curar, vou te levar para jantar fora hoje.
- Hum, belo pagamento. – após alguns segundos de silêncio, toma coragem para perguntar – Hãn… Nick?
- Sim?
- Posso fazer uma pergunta?
- Além dessa? Claro.
- Quantos anos tem sua noiva?
- A mesma idade que eu, acho… talvez alguns anos a menos. Por quê?
- Por que, quando eu liguei pra ela…
- Você ligou pra Delta? Quando?
- Delta? O nome dela não é Helga?
- Não. Helga é a minha governanta.
- Governanta?
- É. Você achou que…?
- Acho que é melhor eu tomar banho pra nós irmos… - como andava de ré, Selly tropeçou – jantar. – disse correndo para o banheiro.

Ao sair do banho, Selly encontrou Nick dentro de um terno preto, juntamente com uma camisa social azul-claro, calçando seus sapatos. Ela usava um vestido preto, de corte simples e elegante.
- Acho melhor eu trocar de roupa. – disse ela ao ver a elegância do “marido”.
- Por quê? Você está linda assim.
- Você também está lindo. E mais, está muito elegante. O meu vestido é muito simples para sair com você.
- Tudo bem. – disse ele, despindo o paletó e o colete – Agora você está perfeita. Vamos? – disse enquanto abria a porta do quarto.
- Claro. – saíram em direção ao elevador, conversando – O restaurante fica muito longe daqui? Vamos a pé ou de táxi?
- Na verdade, o restaurante fica em um bairro próximo daqui, mas não vamos de táxi. Eu aluguei um carro, que chegou enquanto você tomava banho. Espero que goste.

Nick levou Selly a um restaurante italiano, iluminado somente por velas. A mesa reservada a eles ficava perto da janela, onde recebia uma iluminação extra: das estrelas e da lua cheia.
O garçom logo os atendeu, levando bebidas para saborearem enquanto decidiam o que comeriam.
- Que tal uma macarronada? – sugeriu Nick.
- Você já viu o filme “A Dama e o Vagabundo”?
- Já, e...?
- Definitivamente, macarronada não é um prato muito seguro.
- O que foi? Você está com medo de beijar seu marido?
- Meu marido... Nova piada, é?
Nick não respondeu, pois o garçom já havia voltado para anotar os pedidos.
- Vamos querer macarronada, por favor.
- Nick! – reclamou Selly. Será que ele não ouviu nada do que ela disse?
- Ah claro, desculpe. Vamos querer em um prato só, como no filme da Dama e o Vagabundo, sabe?
- Como queira senhor. – disse o garçom, já saindo.
- Nicholas Jonas! Você é surdo? Eu disse que não queria macarronada!
- Selena Gomez Jonas, não grite no restaurante. Que coisa feia...
- Não me trate como uma criança!
- Então não aja como uma. Se não, vou te pôr de castigo, hein? – disse ele, aproximando sua cadeira da dela.
- O que você vai fazer? Me proibir de assistir desenhos?
- Não. Vou te condenar a ser minha eternamente.
- Adoraria... – sussurrou ela.
- O que você disse? Eu não ouvi.
- Adoraria que você se calasse. O garçom está voltando.
O garçom cumpriu a risca o pedido de Nick, e ofereceu-lhe o cardápio de vinhos. Mas Selly e Nick preferiram tomar mais da bebida oferecida quando eles chegaram. Tal bebida, descobriram, era a famosa caipirinha.
Já a macarronada... Bem, Selly não reclamou mais da escolha de Nick, já que era a melhor macarronada que já tinha comido. Quando estavam quase acabando, aconteceu a cena que Selly tanto “temia”. Mas, antes mesmo do fio de massa ficar esticado, Nick mordeu o macarrão, impossibilitando que o beijo coberto de molho de tomate se concretizasse.


Respondendo aos Comentários:
-=|†|-|䡧 ä£/ë§ †††††††: Oh, tadinha de você! Mas quem mandou ser música? O meu violão tá aqui parado há um tempão, mas aposto que você não pode dar um descanso à sua flauta, né? Não fique com ciúmes, eu te amo também (mas é que, ultimamente, a Ruh está mais ciumenta... tá, exagerei! Quase tão ciumenta quanto eu...) E, já que sentiu falta, lá embaixo está um pedacinho do Capítulo 07, Tempestade. Beijos! Até quinta! ^^
Demizinhaaa *: Que bom que tenha amado o capítulo anterior. Como está esse? Olha, o próximo tá melhor! Dá uma olhadinha na apreciação, como disse a Thaís, que está no fim deste post e imagine o que irá acontecer. E, como futura professora e atual estudante, peço: NÃO COLE! Você não vai aprender nada assim, acredite! Tenta organizar seu tempo, dividi-lo entre estudar e curtir! É sério, você vai aproveitar muito mais seu tempo se não tiver que fazer a recuperação. E, mesmo que não fique de rec, não acha um desperdício de tempo ter que passar a manhã ou a tarde ou talvez o dia todo na escola e não fazer nada além de zoar? Tá, parei com o papo mãe! Beijos! =) ...e pensa, tá?
Mika': Corre Mika’! Quem sabe você não é a primeira dessa vez? =D Pra mim, não importa se você for a primeira ou a última, o importante é que você se lembrou de mim! ^^ Beijos!
T.: Se pelo menos esse Cupido estivesse com as asinhas... Ia ser mais fácil achá-lo, não acha? rsrsrs Postado flor, espero que goste. =D Ah, eu amei o selo. Muito lindo! Obrigada! *-*
Ruh: Ainda com ciúmes? Ah, deixa comigo! Na quinta eu te dou um daqueles abraços-cabeça! Seu ciúmes vão passar num instante! E eu estou sempre no seu blog! Quem fez sua imagem, hein? Hein? =} Beijinhos! =*
Rubia lovato jonas: Obrigada flor! Será que a Selly vai resistir ao charme do Nick? =P Oh, dúvida cruel! Espero que tenha gostado deste capítulo. E o que você acha que acontecerá no próximo? Leia um pedacinho aí em baixo e tente descobrir! =* Beijos!

No próximo capítulo de Love Drunk: Tempestade (007)
- Eu me casaria com você de novo, agora.
- Você pode estar menos embriagado, mas ainda assim você bebeu.
- Não. – disse, acariciando o rosto de Selly. – Nós bebemos. Mas eu sinto a mesma coisa que senti quando acordei. E prometo que não bebi nada durante a noite passada.
- Bem... Tá calor aqui, não é? – desviou do assunto, assim como se desviou de Nick – Esse é o botão do ar-condicionado?
- Não Selly! Esse é o do...
E o teto-solar abriu. “Solar” não é o termo apropriado para o momento, já que a chuva ainda caia, molhando os dois.
Nick fechou rapidamente o “teto-pluvial”, mas a chuva caiu por tempo suficiente para desmanchar o penteado de Selly. Nick, delicadamente, livrou o rosto de Selly de uma mecha de cabelo, que colocou para trás da orelha dela.
- Desculpa, - disse ela ao sentir a mão de Nick em sua nuca – mas eu preciso fazer uma coisa.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Love Drunk_Capítulo 05_Praia


Capítulo 05–Praia
Selly e Nick chegaram à recepção do hotel e foram fazer o check-in.
- Boa noite, eu queria um quarto, por favor. – disse Selly.
- Queríamos. – corrigiu Nick.
- Os senhores têm muita sorte. O Rio de Janeiro está recebendo um simpósio, todos os quartos estão ocupados. Exceto um. O casal terá uma vista maravilhosa da praia de Copacabana.
- Não quero o mesmo quarto que ele! Nós não somos um casal! – disse Selly, beirando a grosseria.
- Desculpe, mas os seus documentos dizem…
- Não se desculpe, ela queria passar a lua-de-mel no campo… - disse Nick – Vamos ficar com o quarto.
- Certo. – disse a atendente, preenchendo as fichas o mais rápido possível. – Aqui estão as chaves.
Selly pegou sua chave e foi em direção ao elevador, deixando Nick para trás.

*
Nick já havia descarregado todas as malas no quarto e fora tomar banho. Selly observava a paisagem pela sacada e, ao entrar novamente no quarto, se deparou com Nick arrumando sua “cama”, que nada mais era que lençóis e travesseiros pelo chão. O cheiro de seu sabonete se espalhava por todo o quarto, embriagando Selly.
- Você vai dormir aí?
- Vou. Infelizmente, esse quarto é de casal e não tem duas camas.
- Então… - a vontade que Selly teve de chamar Nick para dormir na mesma cama que ela evaporou-se quando ela se deu conta da proximidade que os dois teriam – Boa noite.

Selly afundou-se em meio aos lençóis e dormiu, evitando respirar o máximo que podia, para que, assim, ela não sentisse o cheiro de Nick, que, mesmo estando longe, era forte o suficiente para deixá-la perturbada. Ela tentava se convencer que tamanho incômodo era devido à sua alergia a perfume. Alergia essa que nunca existiu.
Nick não dormiu direito, não só pelo fato do chão frio e duro sob seu corpo, mas também pensava em como ganharia a aposta. Pensava em como conquistaria Selly. Pensava em como pagaria o tratamento de seu pai. Pensava em… até que dormiu.

*
Nick acordou cedo para começar a pôr sua primeira ideia em prática: café da manhã na cama para Selly, que logo acordou.
- Bom dia Selly!
- Bom dia… - disse ela, ainda sonolenta – O que é isso?
- Seu café da manhã. Eu trouxe pra você.
- Obrigada, querido – disse ela, levantando-se da cama e indo em direção ao banheiro – mas eu não como nada logo assim que eu acordo. Depois eu desço e como alguma coisa, ok?
Depois disso, Nick só ouviu o som do chuveiro ligado e Selly cantarolando uma canção. Ele foi para a varanda e fez uma ligação para Helga.
- Nick, meu filho, como você está? – disse Hel assim que atendeu ao telefone.
- Hãn… Bem, Hel. – hesitou Nick.
- Não é o que sua voz diz, Nicholas. O que aconteceu? Vocês brigaram? Acho que não. Acho que você ainda não a conquistou. Por quê?
- Por quê?
- Por que, sim meu filho, foi isso que eu disse: por quê?
- É que eu... Eu não sei… E ainda é meu segundo dia com ela.
- Você se casou com ela na mesma noite em que a conheceu, e em dois dias ainda não obteve nenhum resultado?
- Hel, nós estávamos bêbados! E não, nada que eu faça faz com que ela sequer sorria para mim.
- E o que você já fez?
- Bom… Eu levei café da manhã pra ela hoje.
- E qual foi a reação dela?
- Ela me agradeceu, mas não come nada de manhã…
- Então foi como se você não tivesse feito nada. Como você vai conquistá-la com coisas que ela não gosta?
- Sinto que nada que eu faça vai agradá-la. E acho que ela não gosta de mim. Nem mesmo aceitou que eu pagasse as despesas da viagem.
- E esse não é um bom sinal? Se não é sequer para ganhar uma viagem de graça, pra quê ela viajou com você, meu filho?
- Para se livrar de mim! Eu consegui convencê-la de que o Cupido que fez nosso casamento está de férias aqui no Brasil e que ele pode confirmar nosso estado quando nos casamos, dizer que em nossas veias, a cada gota de sangue que corria, havia outras quatro de álcool.
- Vocês estavam tão embriagados assim?
- Estávamos muito mais que você possa imaginar, Hel.
- Como você consegue se lembrar do que aconteceu?
- Bom, não é que eu me lembre… - Nick interrompe a explicação ao perceber que Selly saia do banho – depois eu te explico, tá bom Hel? Beijos!
- Comece pelo óbvio, filho. – disse Helga, antes de desligar.
Selly, secando os cabelos com uma toalha felpuda, vai ao encontro de Nick.
- Falando com sua noiva?
“Provocar ciúmes é óbvio o suficiente?”, perguntou-se Nicholas.
- Falava com a mulher que eu mais amei em toda minha vida. Até hoje, pelo menos.
“Ela que interprete como quiser.”, pensou Nick, se livrando de uma possível culpa.
- Que fofo. Ela tem muita sorte. – disse Selly, sem entender o que estava sentindo naquele momento.
- Eu é que tenho sorte por tê-la cuidando de mim, por todo esse tempo. Só quando a Hel consegue me proteger quando eu sinto medo.
- Você não tem vergonha? Um homenzarrão desse tamanho sente medo do quê? Do escuro? De trovão? Do bicho-papão?
- Quando eu era criança, sim. Agora, meu medo é bem pior.
- Sério? Qual é seu medo agora?
- Medo de ser infeliz, de ficar sozinho… essas coisas.
- Não se preocupe. Sua esposa cuida de você agora. – disse ela sensibilizada e surpresa com a melancolia de Nick, enquanto o abraçava.
- Minha… esposa?
- Bom, pelo menos até encontrarmos o Cupido e… - Selena separou-se do abraço, envergonhada por ter dito ser a esposa de Nick – Quando e onde começaremos a procurá-lo?
- Bom, se ele está de férias, deveríamos começar agora, pelas praias. O que você acha?
- Ótima ideia!
Eles arrumaram suas coisas e foram para a primeira praia da lista: a de Copacabana, que fica bem em frente ao hotel onde eles estavam.
Mas Nick esquecera algo muito, muito importante.

Respondendo aos Comentários:
Ruh: Eu sei. E por gostar tanto desse quando daquele, eu não comento muito no seu blog. Prometo te pagar com juros e correção monetária, assim que ele for Liley ou Chaverroni. Beijo, te amo.
Demizinhaaa *: Obrigada. Postado, flor. Graças às provas possíveis (não fáceis, NUNCA diga a um professor que a prova dele é fácil! #experiencia_própria), ao meu estudo (quase nada, confesso) e as aulas semi-particulares da Ruh, que me fez lembrar de todas as matérias (te amo amiga! <3), saí ilesa do provão (até em História e Filosofia da Educação \o/) e posso voltar a escrever! Beijinhos, espero que goste desse capítulo também. Ah, obrigada pelo selo, adorei! S2
Mika': Não fique triste por não ter sido a primeira. O importante é que você está aqui. Obrigada pela preocupação, flor, mas agora já está tudo bem. Amei a música! É sério, amei muito! Quem sabe saí até uma história baseada nela? E dedicada a você, claro, por me apresentá-la. O que acha? Mate sua ansiedade agora! Beijos!
Rubia lovato jonas: Agora você já sabe. Quer saber também o que acontecerá no próximo? Não deixe de ler, e deixar seu recadinho dizendo o que pensa. Posso contar com você? Só não enlouqueça! Creio que nos hospícios, por melhores que sejam, não tem um computador com acesso à disposição dos doidinhos! rs Como você continuaria aqui, me animando com seus recadinhos? =) Te adoro, beijos!
Bazinha... S2...: Mas é Niley! =( #drama_on Fazer a imagem já foi demais pra mim! Me senti traída, como se estivesse vendo meu amor com outra (e foi isso mesmo o que aconteceu)! #drama_off  Também te amo “mitão”. Eu acho. E eu te perdoou, principalmente porque não apareço muito no seu blog também. Sabe, é que fico um tempão fazendo capas de Jemi pra minha amiginha chatinha... =P Beijos!

Alerta de Ciúmes soando!
Ruaninha, meu docinho de coco diet. Como eu sei que, na convivência comigo, seu ciúmódromo está atento – mas, garanto, não mais que o meu – resolvi complementar a resposta ao seu comentário aqui. Quero te agradecer por tudo, tudinho mesmo, desde os conselhos às discussões pra saber qual resposta de Matemática está certa, as quais você ganhou QUASE todas ={. E, claro, agradeço por ser minha amiga, por me aturar. (pausa para secar as lágrimas, não dá pra digitar sem enxergar!) Ah, caso queira meter o bedelho nas minhas histórias, fique a vontade. Afinal, você é parte da mais importante: a real. Mas, cuidado com o que você vai falar! Não posso mais te bater, mas ainda nhaco!
E paro por aqui, pois outra pessoinha pode ficar com ciúmes...
Né Bah?
Amo as duas igualmente.
Aliás, as três. Vai que a Thaís resolve aparecer por aqui e fica com ciúmes também? O.o
E, pra fechar:
“Amigas, pra sempre! Para sempre amigas sim, se Deus quiser.”


 
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