domingo, 10 de julho de 2011

Capítulo 2

Oi pessoas felizes! Ao menos espero que estejam, pois tenho ótimas notícias! Creio que sejam ótimas notícias pra vocês, porque para mim são.
Acontece que finalmente e espero que eternamente, ou por um bom tempo, no mínimo meus problemas com internet e, consequentemente, com as postagens, acabaram. Por tanto, postarei pelo menos uma vez por semana, mas sem um dia definido mas as maiores possibilidades estão cotadas ao domingo. Para compensar a baixa frequência, prometo postar capítulos bem grandes (quase) sempre. E fãs Nelena, não se preocupe: continue lendo, que Selly e Nick já vão aparecer.
Então? Felizes ou não? Espero que estejam gostando de Uma Estranha Vingança, pois eu amo escrevê-la pra vocês. Bom, na verdade eu estou tanto reescrevendo quanto escrevendo esta web. Lembram-se? Ela é baseada em dois livros que li. A história deles é muito legal, mas a forma do autor escrever e as situações que ele descreve, principalmente, não me agradaram muito. A princípio, Uma Estranha Vingança seria destinada apenas às minhas amigas, pois queria que elas conhecessem a história sem precisar passar pelas mesmas situações que eu. Mas ficou tão diferente e a história é tão interessante que não resisti, e aqui estou eu postando o segundo episódio. Bom, chega de falar, né?! Vou apenas responder seus comentários e vocês poderão ler. Beijos! }¡{
DICA: Para que o layout seja preservado, sugiro que instalem as fontes que mais uso para essa web: “Kabel Bk BT” & “akaPotsley”.
Presente de férias: Querem ler “The Only Exception”, minha primeira miniweb anônima (história curta, sem personagens conhecidos)? É simples. Caso esse e os próximos 2 capítulos (2, 3 & 4) receberem 10 ou mais comentários de pessoas diferentes, eu publicarei The Only Exception no dia 31 de julho, como um post especial de fim de férias. Mas atenção: selos, pedidos de divulgação e comentários de pouquíssimas palavras (como “posta!” e “posta logo!”) não valem! Caso o descrito acima não aconteça, quando houverem cinco capítulos seguidos com 10 comentários com as mesmas condições, o post especial será publicado.

Respondendo aos comentários:
Bazinha... S2...: Que bom que “amou, amou, amou” amiga! Eu sei como isso é difícil, e prometo fazer o mesmo (ainda não li o final!): seremos duas curiosas, combinado?! Mas se você não resistir, como eu resistirei? Beijos!!!
G.: Duas vezes obrigada! Espero que goste deste capítulo também. Beijo!
Lethicia: Obrigada’s e postado! Beijinho!
. ana: Obrigada! Beijo.
IS.: Obrigada!



Capítulo 02
Annie se levantou na manhã seguinte, com a sensação de ter dormido bem e profundamente. Estava enrolada nos lençóis e coberta com a colcha. Recordava ter sonhado algo… Nossa! Tocou seus lábios. O beijo… o homem... E estranhamente estava enrolada no lençol, tal como sonhava ter feito antes de abrir a janela para ele. Mas isso não era possível! Mesmo não estando acostumada a ter sonhos tão reais, ela tentava se convencer que a noite passada não era mais que isso. A porta-janela do terraço estava fechada, evidenciando que pelo menos sonâmbula ela não era, e agradecia muito por isso. Tampouco havia indícios de que alguém tivesse pisado no terraço ou na varanda; nenhuma telha quebrada, nada fora do lugar. Tudo estava normal. Então porque tinha a sensação de que algo muito importante tinha acontecido?

Depois de toda a manhã tentando concentrar-se nas tarefas mais simples, Annie se deu por vencida: era um caso perdido de distração crônica. As imagens de seu sonho se repetiam cada vez mais rápida e furiosamente em sua cabeça: a mulher que se parecia com ela, o homem que a amava essa mulher, seu irmão, seu pai… Pessoas que não conhecia, mas que tinha a sensação de conhecer por toda a vida. Sentando-se no sofá, pegou um caderno e escreveu tudo o que recordava do sonho. Mas tudo, de uma forma ou outra, se relacionava ao homem de olhos verdes.

Poncho embarcou no avião, mas continuava desconcertado. Logo que saiu do quarto de Anahí, se pôs a caminho do aeroporto. Pagou uma pequena fortuna pela passagem de primeira classe de um homenzinho quando se inteirou de que não havia nenhuma disponível para o próximo voo. Tinha embarcado às cinco e meia da madrugada, e, com um pouco de sorte, não teria que aguentar o nascer do sol. A pesar de sua aversão em viajar de dia, sentia que era absolutamente necessário afastar-se de Annie o mais rápido possível. Durante todos esses anos, tinha buscado vingança. Mas não parou para pensar muito nas consequências, nem nunca chegou sequer imaginar que Elisa ainda o afetava. No entanto, não podia enganar-se: não era em Elisa que esteve pensando quando beijou aquela mortal, e sim em Anahí. Estar com ela foi tão bom, perfeito. Nunca havia se sentido assim, nem mesmo quando era mortal. Nem mesmo com Elisa.
Horas depois, já estava longe muitos quilômetros. Já se situava na mansão de Nicholas, protegido sob seus poderes. Mal atravessou as portas da imensa casa e pode sentir: o imortal estava em casa.
Sabendo onde estaria seu amigo, se encaminhou à biblioteca que ocupava quase todo o andar térreo. Nick, que estava sentando em uma poltrona, sorriu um pouco ao ver Poncho se aproximando. O sorriso de Nick não chegava a seus olhos, frios como cubos de gelo. A única emoção que afetaria aquele olhar, Poncho sabia, era a raiva. E ninguém quereria ver Nick zangado, não se quisesse continuar vivendo para contemplar um novo dia.
- Você a encontrou, não é mesmo? – Nick já sabia a resposta, mas perguntou assim mesmo.
- Sim. – confirmou Poncho, sentando-se em uma poltrona próxima à do amigo – Encontrei-a. É ela, mas ao mesmo tempo não é. Parece uma moça simples, quase uma menina. Não chega nem aos vinte e cinco anos. - Poncho duvidou - e não sabe nada do que fez.
- Mas se lembrará! – respondeu Nick. – Você sabe tão bem quanto eu que ela o fará.
Poncho fechou os olhos enquanto recordava as palavras que a velha cigana havia pronunciado há tanto tempo...
“Nasceu para amar, e por amor morreu. Aquilo que aquecia seu coração mudou agora para ódio. Mas seu destino se fará esperar, pois não alcançará seu fim nesta vida. A mulher que esperas ainda não nasceu. Quando o fizer saberá, pois é seu destino se encontrar de novo com ela. Quando a olhar verá passado e presente, estará em suas mãos escolher seu futuro.”

- Você sabe que nunca aprovei essa obsessão por voltar a encontrá-la.
- Nick… Sabe tão bem quanto eu que, se algo me manteve vivo, foi a ideia de encontrá-la.
- Nos primeiros anos, sim. Mas já se passaram duzentos anos. Ainda não encontrou nada pelo que viver?
- Claro que sim. Quero conhecer o mundo, ver tudo o que nunca nem pude imaginar. Já que estou preso nessa “vida”, não vou desperdiçá-la.
- Tem que tomar cuidado. – advertiu Nick, com a frieza corriqueira.
- Por quê? Uma simples mortal não pode me machucar.
- Já devia saber que não deve subestimar o perigo – disse secamente, quase zangado – venha da fonte que vier, inclusive dos mortais. Mas não acredito que sua pequena mortal ofereça mais perigo que o de distraí-lo.
- Me distrair?
- Não se deu conta? Começaram de novo. Pensei que era mais perceptivo. Pena que tenha me equivocado.
Outra vez? Agora que parecia que a paz havia voltado…
- Isso é impossível. Acabamos com eles, Estão extintos há um século.
Nick soltou uma gargalhada irônica enquanto se levantava da poltrona e se aproximava do fogo.
- Às vezes me esqueço do quanto é inocente. Acreditava de verdade que não voltariam? Eles sempre voltam. Não há paz para nós, irmão. O máximo que podemos esperar é um pequeno descanso, e teve sorte. Você ganhou um feriado prolongado.
- Voltamos a ser caçados, não é verdade?
Outra gargalhada foi a resposta de Nick ante a tristeza de Poncho.
- Só se quiser. Eu não sou a caça de ninguém - afirmou. - Pelo menos agora não. - continuou em um sussurro tão baixo que Poncho não pôde afirmar havê-lo ouvido. – Além disso, não são mais que neófitos. Não sei quantos bastardos deixamos vivos, mas decidiram voltar a começar.
- Quem os encontrou?
- Nikolai, na Rússia. Um grupo pequeno, quatro caçadores. Mataram sua companheira e ele comunicou tudo antes de se suicidar. Pobre infeliz, podia ter nos dado uma mão... Infelizmente, se houver um grupo de quatro na Rússia, certamente há muitos mais por aqui.
- Quer que eu fique aqui?
- Não estou preocupado com minha segurança. – disse interpretando o que Poncho não havia chegado a dizer. - Estou preocupado com a sua, principalmente se estiver distraído. E você vai voltar para terminar sua vingança, não vai?
- Não tenho outra opção.
- A transformarão em presa se souberem que tem algo a ver com você.
- O que quer que eu diga?
- A verdade.
- A verdade… Transformei você porque apesar de estar com uma bala no peito e a alma destroçada pela traição, continuava querendo viver, continuava se agarrando à vida com todas suas forças. Transformei-o porquê abriu os olhos, olhou-me sem me ver, e sorriu por um momento. - Sacudiu a cabeça como querendo tirar a imagem da mente. – transformei-o porquê foi capaz de amar, e incapaz de trair a quem amasse. E eu nunca deixaria morrer alguém assim. Não enquanto eu for capaz de morrer pelo mesmo motivo.
- Nick…
O vampiro já tinha saído pela porta antes que Poncho pudesse acabar a frase. Mesmo que não tivesse saído, ele não estava seguro do que diria se pudesse terminar a frase. Era muito difícil ver o lado vulnerável de Nick, sempre tão distante, tão frio, tão complexo. Depois de passar mais de duzentos anos convivendo com ele, não sabia nada, nem dele nem de seu passado. Cada vez que algo o tocava, dava um passo para trás e se afastava. Não deixava que ninguém o entendesse.
Poncho fechou os olhos, repentinamente esgotado. Embora pudesse passar acordado uma semana seguida se quisesse, diferentemente dos outros vampiros, ansiava abandonar-se ao doce esquecimento da inconsciência. Mas não podia descansar. Apesar do esgotamento, alimentar-se era mais importante. Já notava o suave puxão da fome nas veias, esse anseio por sangue que não podia adiar. Levantou-se e saiu da biblioteca. Assim como ele, Nick sempre tinha reservas de sangue em algum lugar, se por acaso não pudesse ou não desejasse sair para alimentar-se.
Encontrou-as na cozinha, e sorriu ao ver o contraste entre os dois frigoríficos: um estava cheio de comida normal e comum, comida de mortal; o outro estava lotado de bolsas de sangue, roubadas de um banco. Ainda tinham o logotipo grudado.
Fazendo uma careta, tirou algumas delas e uma taça. O sangue congelado era tão ruim… tão insípido. Uma imagem o atacou: imaginou-se se dobrado sobre o pescoço de Annie, que o puxava para ela, para a veia em que seu pulso palpitava freneticamente… Amaldiçoou quando um ruído o fez voltar para a realidade. Estava apoiado contra a geladeira, com a taça na mão, contemplando-a como um completo imbecil. Suas presas cravadas contra o lábio inferior, totalmente alongadas. Isto tinha que terminar, e tinha que ser rápido. Esvaziou a taça de um gole, sentindo o sabor sensabor do sangue refrigerado. Enxaguou o cristal e o deixou onde estava. Olhou seu relógio, eram às três da tarde. Não queria abandonar ainda o refúgio de Nick, mas se quisesse chegar ao anoitecer… teria que apressar-se.
Um tanto contra a vontade, saiu da cozinha para dirigir-se à porta principal, olhando com nostalgia a imensa escada que levava ao andar de cima, onde seu quarto estaria fresco e confortável, preparado para recebê-lo. Recolheu sua jaqueta na entrada e estava terminando de fechá-la quando a voz de Nick ecoou no hall.
- Não é necessário que se apresse tanto. - disse enquanto descia as escadas. - Posso levá-lo tão logo anoiteça.
- Fala sério?
- Assim saberei onde está caso precise de mim. E sei que vai.
- Virá se o chamar?
- Não me incomodei em manter você vivo duzentos anos para deixá-lo morrer agora, Poncho. Além disso, se estiver certo, vamos precisar de todos, e muito em breve.
- Espero esteja errado - sussurrou Poncho.
- Eu também. Agora, vá dormir. Quando o sol se por, eu te chamo.
Assentindo com a cabeça, Poncho começou a subir as escadas. Ao ver que Nick não subia, parou.
- Não vai dormir? Você não gosta de sair de dia.
- Talvez faça uma exceção. – respondeu sorrindo – Tampouco gosto do “sorvete” que você tomou no café da manhã. E, de dia as pessoas ficam muito mais… ingênuas.
Poncho sorriu e continuou subindo, sussurrando um “bom apetite”. Em seu quarto as cortinas estavam fechadas, evitando que o sol e o calor do verão entrassem. Tomou uma ducha rápida e deslizou entre os lençóis, sentindo-se seguro, em casa.
A última coisa que veio a sua mente antes de dormir foram os incríveis olhos de uma loira, assombrados depois de seu beijo.

2 comentários:

Love Demi disse...

Amei!! MUITO FOFO!! (L) posta logo *-*

Divulga? *-*
http://tutty-histories.blogspot.com/

Anônimo disse...

AAhhhh *-* continuaaaaaaa !!!

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